Como grande amante das letras não pude deixar de me estarrecer com a leitura de uma matéria publicada na revista VEJA de 27/07/2011, com o sugestivo título de "A mão ativa do cérebro" a reportagem aborda a decisão do estado de Indiana (E.U.A) que desobrigou as escolas a ensinarem a letra cursiva, devendo os educandos se especializarem em digitação em teclados de computador, já que segundo o argumento, é muito mais usado.
É claro que a internet tem feito parte da vida de muitas pessoas com faixas etárias cada vez menores, mas daí se pressupor que uma escrita convencional seja facultativa no sistema escolar é devastador, é renegar a sociedade a qual estamos inseridos, ultrajar documentos que marcaram a história como cartas de abolição, letras rasuradas de músicas que se tornariam hino de uma geração, entre outras formas.
Penso agora em Olavo Bilac, poeta parnasiano que exaltou a Língua Portuguesa: "Última flor do Lácio, inculta e bela, és, a um tempo, esplendor e sepultura..."
Corre-se o risco das próximas gerações lembrarem de nossa língua somente como um arquivo em PDF, contribuindo assim para o fim da fluidez na leitura.
Isso pode se tornar um sério problema, ja pensou se a moda pega aqui no Brasil!.
ResponderExcluirComo historiador só posso criticar e plroblematizar essa questão ecoloca-la diante da sociedade para q decidam.
Como sociedade. acho rediculo essa forma de aprendizagem.
Um absurdo ou evolução? As maquinas nos deixam "na mão" pra mim é absurdo mesmo.
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