Muitas vezes em meio às
turbulências do cotidiano, esquecemos que somos parte desse organismo mutável
que a cada minuto evolui e modifica.
A dor que por vezes é abstrata
percorre o coração e emana em palavras, algumas vezes dá sinais concretos de
sua grandeza. Uma semana em repouso
forçado pode fazer com que pensamentos aflorem e tragam insegurança, incomodo e
medo; mas resolvi avaliar essa situação através de uma perspectiva otimista:
preferia meu copo meio cheio, o que era melhor que meio vazio...
Parar, refletir, respirar e
recomeçar, uma parada não planejada, mas obrigatória pode quebrar paradigmas: o
caos da rotina pode ser tão prejudicial quanto às ocorrências médicas e
medicamentosas.
É nesse momento que o ócio
criativo deve tomar conta do corpo em repouso provocando ebulição de palavras,
idéias e metas. Uma parada contraditória, mas reflexiva, como aquele minuto que
antecede o próximo suspiro e permite enxergarmos a grandiosidade das pequenas
coisas.