Educação

Freqüentava a escola

mas odiava àquela hora,

diretor autoritário,

professor apenas pelo salário.

Adorava estudar

não se adaptava era ao ambiente;

boas notas em matemática, história e inglês

mas sua opinião não era aceita

nenhuma vez.

Acreditava que dentro dos muros

encontraria resposta para suas questões.

Porém, a estrutura escolar não era democrática.

A obediência era cobrada:

decorar, ler, recitar

e o senso crítico esquecido em algum lugar.

Relutava em aceitar suas regras inflexíveis,

um axioma educacional.

Em sua azáfama pela cultura

procurou por si só uma abertura.

Refugiou-se nos livros;

um universo de possibilidades,

onde seus valores eram respeitados

e seus sonhos efetivamente realizados.

Salto Alto

Quando li o blog da minha amiga Débora Lobo, achei incrível o título sobre não usar salto alto e ser feliz.

Parei por um minuto e me senti mal por usar indiscriminadamente este "acessório", mas ao ler suas postagens percebi que não são os ítens escolhidos que fazem um bom look, e sim, a personalidade de cada pessoa.

Refletido isso, me senti bem, pois cheguei a conclusão que por mais que pareça um "produto" da moda, não sou escrava dela: uso o que quero, quando e onde acho adequado, não me permito amarras para ser aceita.

O uso que faço da moda é uma licença poética para exprimir meu eu, minha essência, que pode não agradar a muitos, mas orgulha quem mais importa: minha consciência. 

Numa entrevista da Glória Kalil ainda na minha adolescência, li uma frase que dizia: "estilo é a maneira de dizer ao mundo quem você é!" 

Assim sou eu: muita maquiagem, muito salto alto, mas por mero deleite do meu  ego e não de uma indústria que dita o que devo pensar e como agir.

Dá para ser feliz usando o que gostar, o inadmissível, é deixar os outros responderem por você!

Ânimo

Nessa época de Carnaval,  que tanto adoro, deveria haver uma sensação de alegria no ar, de encantamento, já que se trata de uma festa popular, e portanto, vibrante!.

Mas o ânimo por vezes se esvai deixando um rastro de melancolia, de que planos feitos em 2011 não se concretizaram com a rapidez que deveriam, mas no instante entre um suspiro e outro paro e lembro que ainda não acabou; há muita purpurina a ser jogada, serpentina a ser desenrolada e carnavais vindouros.

É o que me permite ânimo para colocar o bloco na avenida e não destoar no quesito evolução.



Gotículas reveladoras

Navegando pela internet, me deparo com essas  belíssismas imagens feitas por um fotógrafo amador. Técnica, luz, precisão, captam com perfeição as gotículas de água.

 Fonte: site uol.